Dia Internacional das Mulheres celebra vanguardismo feminino, mas alerta sobre desafios de igualdade na tecnologia e esportes no Brasil e no mundo.
8 de março, data que celebra as conquistas femininas
No dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher, uma data que celebra as conquistas femininas ao longo da história e também chama a atenção para as desigualdades de gênero ainda presentes em diversos setores da sociedade. Dois desses setores são a tecnologia e o esporte, que tradicionalmente têm sido dominados por homens. No entanto, cada vez mais mulheres estão rompendo barreiras e se destacando nessas áreas, inspirando outras mulheres a seguirem seus passos.
Historicamente, a tecnologia tem sido um campo predominantemente masculino. No entanto, as mulheres têm uma longa história de contribuições significativas para a área. Ada Lovelace, por exemplo, é considerada a primeira programadora da história, tendo desenvolvido um algoritmo para a Máquina Analítica de Charles Babbage em 1843.
Nos anos 1980 e 1990, a indústria de tecnologia começou a crescer rapidamente e muitas mulheres entraram nesse campo. No entanto, nos anos seguintes, houve uma diminuição significativa no número de mulheres na tecnologia. Barreiras como preconceito, assédio e falta de oportunidades de progresso na carreira eram alguns dos obstáculos enfrentados. Apesar de todos os desafios muitas conseguiram, recentemente, se destacar na área da tecnologia. Sheryl Sandberg, antiga COO do Facebook, liderou uma das maiores empresas de tecnologia do mundo. Reshma Saujani fundou a Girls Who Code, uma organização sem fins lucrativos que ensina programação e tecnologia a meninas em todo o mundo. E Tarah Wheeler é uma especialista em segurança cibernética e autora de vários livros sobre o assunto.
Isso sem contar as inúmeras iniciativas nas empresas de tecnologia impulsionadas pelas mulheres no nosso país, como Camila Achutti. Ela é fundadora da Ponte21, uma empresa que oferece cursos de programação e tecnologia para mulheres. Achutti também é palestrante e ativista pelos direitos das mulheres na tecnologia. “Uma importante referência para inspirar e motivar outras mulheres a ingressarem na área de tecnologia no nosso País”, complementou a Head de Marketing da RED Innovations, Neli Alessio.
No esporte, o cenário não é muito diferente. Assim como na tecnologia, as mulheres têm sido historicamente subrepresentadas nessa área. Até o final do século XIX, acreditava-se que as mulheres não eram fisicamente capazes de participar de esportes e, por isso, eram desencorajadas a fazê-lo. No entanto, ao longo do século XX, as mulheres começaram a lutar por seus direitos de participar em esportes e, apesar de ainda enfrentarem barreiras, muitas hoje, se tornaram atletas de classe mundial.
“A representatividade feminina no esporte ainda é vista como um problema em muitos países. No entanto, nos últimos anos observa-se um grande aumento na participação de mulheres em esportes tradicionalmente masculinos, como futebol, basquete e MMA”, afirmou o Head de Sports Analytics, Vitor Principe.
Embora a representatividade feminina ainda seja um problema em muitas áreas, é importante destacar as mulheres que estão fazendo avanços significativos. Exemplos inspiradores para outras mulheres e meninas, mostrando que não há limites para o que podem alcançar. “É preciso mudança de cultura e de mindset em várias áreas, mas especialmente na esportiva. Já imaginou no Brasil uma treinadora assumindo um clube e desenvolvendo um trabalho à frente de uma equipe masculina? O que você acharia disso?”, indagou Principe.
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